O ONS desenvolveu uma nova forma de disponibilizar os resultados históricos da geração eólica e fotovoltaica em operação no SIN, com base nos princípios da transparência e da confiabilidade das informações.
Foram utilizadas as ferramentas de TI mais recomendadas para permitir a visualização dos dados históricos sob a forma de gráficos, com o detalhamento de todas as grandezas envolvidas. Buscou-se principalmente oferecer liberdade aos usuários, para que façam suas próprias análises e cheguem a suas próprias conclusões, selecionando as variáveis desejadas, o período de visualização e a escala de discretização temporal, bem como o nível de detalhamento das informações, que podem ser agregadas a nível de sistema, ou apresentadas por subsistema, estado, ponto de conexão, usina ou conjunto de usinas, quando for o caso.
Além disso, o resultado das consultas pode ser impresso ou exportado pelo usuário em formato compatível com planilhas Excel.
Este sistema apresenta dados referentes à geração de usinas eólicas e fotovoltaicas programadas e/ou despachadas pelo ONS, estando classificadas nas modalidades de operação Tipo I, Tipo II-B ou Tipo II-C, conforme Módulo 7 dos Procedimentos de Rede.
Os dados de geração eólica e fotovoltaica utilizados são obtidos da Base de Dados Técnica do ONS, que é alimentada das seguintes fontes:
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Histórico do Sistema de Supervisão e Controle (SSC) do ONS
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Sistema de Medição e Faturamento da CCEE (SMF) da CCEE
Originalmente, os dados de geração por usina ou conjunto de usinas são obtidos do histórico do SSC, agregados em base horária e armazenados na BDT para análise. No caso de usinas eólicas é realizado o processo de consistência dos dados em conjunto com os agentes. Para usinas fotovoltaicas, no mês subsequente, os dados oriundos do sistema de supervisão são analisados e os períodos com falha são substituídos pelos dados recebidos da CCEE, resultando no melhor histórico possível de geração verificada.
Os dados podem ser diferentes daqueles apresentados na página de Dados Gerais do Histórico da Operação, tendo que vista que lá também são contempladas usinas não despachadas pelo ONS, classificadas na modalidade de operação Tipo III.
Para subsidiar estudos elétricos e energéticos, as informações também são apresentadas em uma agregação por patamar de carga em duas visões:
ELÉTRICO
- Leve: 0h às 7h59
- Média: 8h às 16h59
- Pesada: 18h às 21h59
ENERGÉTICO
- Conforme estabelecido no Submódulo 4.4, os patamares de carga dos estudos energéticos são atualizados anualmente. Os patamares vigentes a partir de 01/11/2024 são apresentados na tabela abaixo.
Intervalos horários de patamares de carga diária de energia - Leve, Média e Pesada
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Maio a Agosto
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Abril, Setembro e Outubro
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Novembro a Março
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Patamar de carga
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2ª a 6ª feira
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Sábado, domingo e feriado
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2ª a 6ª feira
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Sábado, domingo e feriado
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2ª a 6ª feira
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Sábado, domingo e feriado
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Leve
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1ªh à 8ªh
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1ªh à 18ªh 23ªh à 24ªh
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1ªh à 8ªh
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1ªh à 18ªh 23ªh à 24ªh
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1ªh à 8ªh
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1ªh à 18ªh 24ªh
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Média
| 9ªh à 16ªh 23ªh à 24ªh
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19ªh à 22ªh
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9ªh à 14ªh 23ªh à 24ªh
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19ªh à 22ªh
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9ªh à 14ªh 23ªh à 24ªh
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19ªh à 23ªh
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Pesada
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17ªh à 22ªh
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15ªh à 22ªh
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15ªh à 22ªh
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Os patamares vigentes a partir de 2021 são apresentados no produto Intervalos dos Patamares de Carga. Para acessar, clique aqui.
Os patamares vigentes antes de 2021 são apresentados no histórico de versões do Submódulo 4.4.
A produção de energia eólica na região Nordeste está espalhada por áreas com padrões climáticos diferentes (região litorânea e interior do continente), verificando-se a ocorrência de diferentes perfis de geração. As usinas eólicas localizadas no interior apresentam geração mais elevada na madrugada e noite (carga leve e pesada), enquanto as usinas eólicas localizadas no litoral apresentam um perfil de geração mais elevada no período diurno e noturno (carga média e pesada).
As centrais eólicas instaladas no continente, em um raio de até 30 km do litoral e em elevações não superiores a 100 metros do nível do mar, foram classificadas como Litoral, o que abrangeu todas as usinas localizadas no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte. As demais foram classificadas como Interior: usinas da Bahia, Piauí e Pernambuco, bem como as usinas localizadas na Serra de Santana (interior do Rio Grande do Norte) e na Serra de Ibiapina (interior do Ceará).
Na região Sul, não se verificam diferenças significativas entre os perfis de geração eólica nas diferentes regiões dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Dessa forma, a classificação litoral x interior não foi utilizada nesta região.
As informações estão agrupadas em 10 famílias.