ONS: carga em setembro aponta para crescimento em todo o Brasil
Revisão atual traz indicações mais elevadas para a Energia Natural Afluente no Sul, no Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste
O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa entre 9 e 15 de setembro aponta que os cenários prospectivos para a carga são de expansão na demanda no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em todos os subsistemas. Os dados para o SIN e para dois submercados são, inclusive, superiores aos divulgados na semana anterior: a carga no SIN deve acelerar 5,6% (75.075 MWmed), o Norte com 10,2% (7.682 MWmed) e o Sudeste/Centro-Oeste com 6,0% (42.724 MWmed). Para o Nordeste e o Sul, a perspectiva é de avanço em patamares menores que os previstos nas revisões iniciais: 4,7% (12.418 MWmed) e 2,4% (12.251 Mwmed). Os percentuais comparam os resultados para o final de setembro de 2023, ante o mesmo período do ano passado.
As projeções de Energia Natural Afluente (ENA) são compatíveis com o período tipicamente seco em curso. Houve elevação das indicações em três subsistemas: a região Sul deve atingir 193% (106% na revisão anterior) da Média de Longo Termo (MLT), o Sudeste/Centro-Oeste, 90% da MLT (85%) e o Nordeste 79% da MLT (76%). A previsão para a região Norte é de uma ENA de 64% da MLT. Os dados apresentados consideram a data de 30 de setembro.
As estimativas para a Energia Armazenada (EAR) se mantêm estáveis e com a possibilidade de três subsistemas encerrarem o mês corrente com patamares superiores a 70%: Sul (91,7%), Sudeste/Centro-Oeste (73,5%) e Norte (71,5%). Com relação ao Sudeste/Centro-Oeste, se este horizonte se confirmar, será o melhor patamar de EAR para setembro em toda a série histórica iniciada em 2000. O Nordeste deve atingir 69,1%.
O Custo Marginal de Operação (CMO) se mantém zerado em todos os subsistemas ao longo de todo o ano de 2023 e mantém este padrão em setembro.
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