ONS: carga de energia indica crescimento de 0,2% em fevereiro
Regiões Norte e Sul registram as maiores expansões no mês
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê que a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentará em 0,2%, em fevereiro, ante o mesmo mês do ano passado. O montante chegará a 73.156 MW médios, segundo o boletim do Programa de Mensal de Operação (PMO), da semana que vai de 19 a 25 de fevereiro.
Três subsistemas indicam avanço na carga, com destaque para a região Norte, com crescimento de 3,3% e 5.914 MW médios; e o Sul, com alta de 2,4% e 13.513 MW médios. Na sequência, o subsistema Nordeste aumentará 0,8%, com 11.813 MW médios. O Sudeste/Centro-Oeste terá declínio de 1,0%, com o volume de 41.916 MW médios.
O desempenho da carga do SIN no início deste ano vem sendo impactado pela queda observada em vários segmentos da economia, refletindo na indústria ainda no final do ano de 2021 e aos poucos se estendendo a outros segmentos. Por outro lado, o maior número de pessoas em casa devido ao período de férias e ao trabalho remoto, que voltou a se intensificar com o avanço da Ômicron no Brasil, levaram a uma elevação significativa da carga.
As afluências, ou seja, a água da chuva que está acumulada nos reservatórios, continuam acima da Média de Longo Termo (MLT) em dois subsistemas para esta semana operativa. O Nordeste deve alcançar 124% da MLT; Norte, com 147% da MLT, e o Sudeste/Centro-Oeste, com 99% da MLT. Para o subsistema Sul, o índice deverá corresponder a 18% da MLT.
De acordo com o boletim, o armazenamento de água dos reservatórios das hidrelétricas para o fim de fevereiro apresentará volumes em 98,2%, no Norte; 83%, no Nordeste; e 58,1%, no Sudeste/Centro-Oeste. No subsistema Sul, a estimativa que os reservatórios estejam em 30,7%.
Já o custo Marginal de Operação (CMO) permanece zerado, no Norte e no Nordeste, pela quinta semana consecutiva. Os valores dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste aumentarão 13,73%, saindo de R$ 10,19/MWh para 11,59/MWh.
Para conferir o relatório na íntegra, clique aqui.