AMPLIAÇÕES E REFORÇOS DA REDE
A definição das condições que garantem a segurança operativa do SIN inicia-se com a elaboração do Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN - PAR/PEL , que tem o objetivo de determinar as ampliações da Rede Básica e reforços em instalações de transmissoras e distribuidoras que causem impacto sistêmico. Essas instalações são consideradas no planejamento da expansão da geração e do sistema de transmissão, na avaliação do desempenho das interligações inter-regionais e internacionais, e no dimensionamento de compensação de potência reativa.
O PAR/PEL também tem como objetivo avaliar as melhorias relacionadas à substituição de equipamentos por obsolescência, esgotamento de vida útil, falta de peças de reposição, risco de danos a instalações, desgastes prematuros ou restrições operativas intrínsecas, bem como em função da análise de superação de equipamentos.
Veja mais nos Procedimentos de Rede: Submódulo 2.3, Submódulo 3.1, Submódulo 3.5. 


PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA
Os estudos elétricos e energéticos de planejamento da operação fazem a avaliação das condições futuras de suprimento e são baseados em critérios de otimização, estudos de recomposição, reserva e segurança operativa e análises da continuidade do suprimento eletroenergético. Abrangem horizontes plurianual e anual, com detalhamento em base mensal, e têm como principais insumos cenários de carga e condições hidrológicas. Seus resultados incluem estratégias de utilização dos recursos energéticos disponíveis e subsidiam a programação da operação eletroenergética e a pré-operação para a elaboração de despachos de geração que permitam utilizar esses recursos para atender ao mercado com segurança e ao menor custo de operação possível.
Veja mais nos Procedimentos de Rede: Módulo 2 e Módulo 3. 
operação hidroenergética do SIN


nova instalação do SIN
INTEGRAÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES
O processo de Integração de Novas Instalações à operação do SIN envolve atividades sob responsabilidade do ONS e dos agentes de operação responsáveis pelas instalações que fazem parte do SIN. Esse processo requer interações com praticamente todas as áreas do ONS, considerando a adequação física, operacional e legal da instalação.
O livre acesso, instituído pelas Leis nº 9.074/1995 e nº 9.648/1998, assegura o direito de qualquer acessante a conectar-se e fazer uso do sistema elétrico. Os acessantes devem formalizar a solicitação de acesso ao ONS antes de estabelecer nova conexão à Rede Básica ou às demais instalações de transmissão (DITs), sempre obedecendo aos requisitos e critérios definidos pelo Operador. No caso de acesso a instalações de distribuição, a solicitação deve ser feita diretamente à concessionária de distribuição.
No processo de integração, o ONS verifica o atendimento aos requisitos técnicos e condições definidas nos estudos e avaliações realizadas a partir da solicitação de acesso. Também faz parte do processo de integração ao SIN, a implantação de sistemas de medição para faturamento, de supervisão e controle, de transmissão de dados e de comunicação de voz.
Veja mais nos Procedimentos de Rede: Módulo 2 e Módulo 7.


Procedi​mentos e desenvolvimento da Operação
A área de Procedimentos e Desenvolvimento da Operação é responsável pelas etapas de preparação para as atividades do Tempo Real. Fornecem procedimentos operativos a serem utilizados pelo ONS e pelos Agentes setoriais e sistemas de apoio à decisão nas Salas de Controle do ONS.
Nesta fase é feito o tratamento das informações oriundas dos Estudos Especiais de Engenharia e de Planejamento, que precisarão ser utilizadas nas Salas de Controle, via elaboração e revisão dos documentos normativos. Atua também, na especificação e no desenvolvimento, com a devida manutenção nos aspectos de engenharia,  dos novos sistemas e ferramentas de apoio à tomada de decisão para a Operação de Tempo Real. Visa a contínua melhoria da atuação dos operadores de Tempo Real sempre buscando identificar necessidades de evolução, prospectando soluções tecnológicas de novos sistemas de engenharia da operação. ‎
Respondem pela capacitação e aprimoramento do corpo técnico das Salas de Controle do ONS, aplicando treinamentos, inclusive com simuladores, realizado Exercícios de Simulação (DRILL) que contam com a participação de Agentes setoriais e efetuam as Certificações dos Operadores. Adicionalmente, presta serviços importantes juntos aos Agentes setoriais, tais como a gestão dos testes de autorrestabelecimento, da operação remota (teleassistência) e da integração de empreendimentos de transmissão e geração no ambiente da Diretoria da Operação. 



moinhos de vento
PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA
No âmbito da Programação da Operação Eletroenergética é desenvolvida a avaliação de curto prazo das condições de suprimento. São estabelecidas diretrizes para a operação elétrica nos horizontes quadrimestral e mensal, e definido o Programa Mensal de Operação (PMO) e suas revisões semanais, com as diretrizes para a operação energética: intercâmbios de energia inter-regionais, geração térmica e metas de níveis de armazenamento dos reservatórios, em função das condições previstas de carga e afluências.
Na programação diária da operação, são estabelecidos os despachos de geração, intercâmbios e intervenções previstas nos equipamentos do sistema para o dia seguinte.
A Programação da Operação Eletroenergética e a Operação do Sistema são fortemente relacionadas, uma vez que a programação da operação para o dia seguinte é um importante dado de entrada para a pré-operação, realizada num período de tempo imediatamente anterior à operação em tempo real.
No âmbito da análise da segurança operacional, os estudos de proteção e controle têm como objetivo identificar a capacidade de superação de interrupção dos disjuntores da Rede Básica e DITs, a avaliação de suportabilidade de equipamentos, a implantação e adequação das proteções de caráter sistêmico, e a análise estatística do desempenho dos sistemas de proteção, entre outros.
Veja mais nos Procedimentos de Rede: Submódulo 2.1, Submódulo 2.5, Submódulo 2.16 e Módulo 5.  


OPERAÇÃO DO SISTEMA
A Operação do Sistema pode ser subdividida em: pré-operação, operação em tempo real e pós-operação, em função de seu encadeamento temporal. A normatização da operação, que cuida da formatação de normas e instruções operativas, é realizada sem vínculo temporal definido.
A pré-operação visa consolidar a programação eletroenergética diária com a inclusão de modificações no programa de intervenções, nas restrições operativas das instalações de geração e transmissão, na previsão de carga, nas condições previstas para a operação dos reservatórios e na programação do Controle Automático de Geração – CAG.
A operação em tempo real tem por objetivo coordenar, supervisionar e controlar o funcionamento operacional da Rede de Operação, a operação normal do sistema de transmissão e em situações de contingência na rede, e o funcionamento das instalações do SIN.
As atividades de pós-operação completam a cadeia da Operação do Sistema com a apuração dos dados da operação realizada, a análise das ocorrências e perturbações, assim como a divulgação dos resultados para os agentes do setor, os órgãos governamentais, normativos, fiscalizadores e para a sociedade.
Veja mais nos Procedimentos de Rede: Módulo 10.
Sala de Controle do ONS


Área de Avaliação da Operação
AVALIAÇÃO DA OPERAÇÃO
Na Avaliação da Operação são identificadas as causas de eventos indesejáveis e de desempenhos insatisfatórios de sistemas e equipamentos, bem como são definidas ações que levem ao restabelecimento do desempenho adequado do SIN. A partir dos resultados da operação, são elaboradas avaliações do sistema e recomendações de medidas corretivas e preventivas a serem adotadas pelo ONS e pelos agentes. Esses resultados servem de insumo para outras funções executadas pelo ONS.
O acompanhamento do desempenho da manutenção dos equipamentos e linhas de transmissão integrantes da Rede Básica e das usinas despachadas centralizadamente pelo ONS é feito por meio da análise de indicadores de desempenho. Os resultados dos processos de acompanhamento da operação, de cálculo de indicadores de desempenho e de análise estatística são monitorados por meio de parâmetros estabelecidos em submódulos específicos dos Procedimentos de Rede.
Veja mais nos Procedimentos de Rede: Módulo 6 e Módulo 9.


ADMINISTRAÇÃO DA TRANSMISSÃO
O macroprocesso de Administração da Transmissão é composto pela Administração de Contratos e Serviços Ancilares, e Apuração de Serviços e Encargos de Transmissão.
A Administração de Contratos garante o fluxo monetário entre as empresas que atuam no setor. Além disso, a gestão dos contratos dá uma base concreta aos novos agentes que queiram participar das licitações dos novos empreendimentos de transmissão.
A Apuração de Serviços e Encargos de Transmissão objetiva determinar os valores mensais das receitas a serem pagas aos prestadores do serviço de transmissão, bem como os encargos de uso do sistema de transmissão a serem cobrados de cada usuário da rede. O produto final da apuração dos serviços e encargos de transmissão é a discriminação detalhada de todas as parcelas que compõem as receitas ou encargos de cada agente, para apresentação a cada usuário da Rede Básica de todos os valores faturados mensalmente por cada concessionário de transmissão e pelo ONS.
Os serviços ancilares contribuem para a garantia de operacionalidade do SIN e, segundo a regulamentação vigente, são constituídos pelos controles primário e secundário de frequência das unidades geradoras; pelo suporte de potência reativa; pelo autorrestabelecimento integral das unidades geradoras e pelos Sistemas Especiais de Proteção (SEP). A administração e apuração desses serviços é realizada pelo ONS.
Veja mais nos Procedimentos de Rede: Módulo 8.
rede de transmissão ao entardecer